Aceleração da Transformação Digital para pequenas e médias indústrias
A pandemia COVID-19 mudou vários aspectos da nossa vida cotidiana em inúmeros setores, mas podemos destacar a aceleração da transformação digital.
Porém é preciso entender o que é a transformação digital.
O que é Transformação Digital?
Se você pensa que tirar os processos offline de uma empresa e transformá-los em processos online, é transformação digital, você precisa rever seus conceitos.
A Forbes traz a seguinte definição para transformação digital:
Transformação digital é quando as empresas adotam novas tecnologias para resolver problemas de negócio, esta nova tecnologia aprimora as capacidades dos humanos envolvidos no processo, ou então reduz a necessidade de envolvimento humano.
Você pode entender um pouco mais sobre o que é transformação digital, neste podcast da Tracto, o Takeaways:
Listen to “#204 O que é transformação digital?” on Spreaker.
Para Pequenas e Médias Indústrias
Podemos entender que a transformação digital requer um investimento relativamente alto em novas tecnologias, e qual a alternativa para pequenas e médias indústrias?
A opção é a digitalização, ou seja, transformar algo offline para online com algum ganho no processo.
Abaixo reproduzo um artigo publicado na Agência CNI de Notícias que tem como título:
O impacto da transformação digital no setor de alimentos e bebidas.
Este artigo apresenta alguns benefícios que as indústrias deste segmento tiveram com a transformação digital na área de produção.
No artigo é mencionado que esta transformação é realidade em uma parte da indústria, porém as pequenas e médias ainda sofrem com escassez de mão-de-obra e recursos financeiros para investimento nestas novas tecnologias.
Opção para Pequenas e Médias Indústrias
Uma alternativa para alavancar recursos financeiros para as pequenas e médias indústrias, e aumentar suas vendas, alavancar seus resultados.
Os possíveis clientes de empresas B2B aceleraram a digitalização de seus processos e estão utilizando a internet para encontrar novos fornecedores.
A alternativa é digitalizar seus processos comerciais da equipe de resultados, através da estruturação dos processos comerciais.
Se esta alternativa faz sentido para sua empresa, faça contato conosco.
Vamos agendar uma conversa para aprofundarmos este assunto.
Segue artigo da Agência CNI de notícias:
O impacto da transformação digital no setor de alimentos e bebidas
Em artigo publicado na Revista Indústria Brasileira, Bruno Sacute Iório, especialista de produtos da Mitsubishi Electric, explica a transição da indústria de alimentos e bebidas para o modelo 4.0
Globalmente, o setor de alimentos e bebidas é essencial para a vida das pessoas, assim como para a economia dos países, e o Brasil é considerado uma potência nesse segmento, com exportação para mais de 180 países do mundo, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA).
Em 2019, o setor faturou quase R$ 700 bilhões, o equivalente a 9,7% do PIB nacional, valor 6,7% superior ao registrado em 2018. Tais números expressivos foram atingidos graças à industrialização, iniciada ainda na década de 1980 e 1990, e sua constante transformação, por meio de processos de digitalização e automação industrial.
Essa transformação digital, ou indústria 4.0, possibilitou às fábricas efetuarem a manutenção remota de uma máquina ou rastrear as etapas de produção, desde a origem da matéria-prima até o envio do produto ao varejo. Esse nível de automação refletiu diretamente na redução de custos com energia e impactos ambientais.
Mais adiante, por meio da combinação de Inteligência Artificial (IA) e Internet das Coisas (IoT), a indústria ganhou mais um aliado na tomada de decisões sensíveis. Agora, por meio de algoritmos de inteligência artificial, pode-se decidir, com base na análise do banco de dados, pela liberação ou rejeição de lotes inteiros de um produto.
Esses algoritmos também permitem analisar diversas variáveis externas envolvidas no planejamento de compra de matéria-prima, armazenamento e logística, tais como clima, preferências regionais, sazonalidade, composição do produto, entre muitas outras. Com base nesses dados de consumo, é possível fazer a solicitação com base na demanda, reduzindo desperdícios e aumentando a assertividade.
Além disso, essas novas tecnologias contribuem de forma decisiva no cumprimento de normas sanitárias, como da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e de outros órgãos regulatórios, permitindo identificar rapidamente desvios ao longo da produção e viabilizando, em casos extremos, a realização de um recall.
Apesar da automação já ser uma realidade em grande parte da indústria de alimentos e bebidas, ainda há muito o que evoluir, principalmente por parte de fábricas pequenas, que sofrem com escassez de mão de obra especializada e ainda muitos processos manuais. O que falta, muitas vezes, é capacidade de investimento, seja por dificuldade no acesso ao crédito ou por falta de um cenário econômico mais favorável, mas isso já seria assunto para outro artigo.
O artigo foi publicado na edição de dezembro da Revista Indústria Brasileira.
Bruno Sacute Iório é especialista de produtos da Mitsubishi Electric