Nossa identidade é frequentemente usada contra nós.
Quem somos, ou seja, nossa identidade parece permanente, poderosa, emocional e frágil.
A identidade é frequentemente usada para unir ex-alunos da faculdade (“nós somos!”), associações políticas e grupos dos mais variados tipos.
Críticas existem em abundância, especialmente nos dias atuais, e as críticas dirigidas a nós, que atingem nosso ego, são particularmente dolorosas.
“Eu não gosto de você” é uma frase difícil de engolir.
Por isso que é difícil de conviver com ataques pessoais, que tem como alvo à aparência ou outros atributos permanentes que possuímos.
Mas “você” não é o carro que você dirige, o vinho que você bebe ou como pensa sobre um determinado assunto em nossa sociedade. Isso são escolhas. Isso são gostos e podem ser alterados.
Quando digo que não gosto da sua ideia, não estou dizendo que não gosto de você.
Porém se somos persuadidos por profissionais de marketing e políticos, a pensar de que tudo o que fazemos e dizemos é nossa identidade, então fica muito difícil aprender, aceitar feedback útil e mudar.
Mudar de opinião e gostos faz parte do ser humano, isso é Evolução.
Entender sua identidade como algo não estático, aberto a mudanças e ávido por melhorar, torna muito mais fácil a convicencia em um mundo onde alguns prefeririam que fizéssemos exatamente o oposto.
Esta é uma tradução de uma postagem de Seth Godin
Neste link você acessa a postagem original